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Um passo em frente nesta longa escadaria rumo a um sentimento de concretização pessoal. Sou, na minha essência, a mesma... mas visto-me mais de acordo com uma filosofia que é minha, que tomo como minha. Aquela que me autoriza a errar, a arriscar, a ser uma mente aberta, a pagar preços altos pelo que, para mim, faz todo o sentido... momentos de felicidade!

Meu Mundo

"Não sou para todos. Gosto muito do meu mundinho. Ele é cheio de surpresas, palavras soltas e cores misturadas. Às vezes tem um céu azul, outras tempestades. Lá dentro cabem sonhos de todos os tamanhos. Mas não cabe muita gente. Todas as pessoas que estão dentro dele não estão por acaso... São necessárias!" ***Caio F. Abreu

22 de outubro de 2017

As 7 Leis Universais...

1-Lei da Potencialidade Pura
As respostas para concretizar qualquer coisa na vida encontram-se em nosso interior.
Aquietar a mente e ouvir a voz do silêncio é a melhor maneira de descobri-las.
O que você pode fazer para entrar em contato com essa primeira Lei: Duas vezes por dia, fique em silêncio e apenas seja.


Comece o dia dizendo: “Hoje não julgarei nada nem ninguém”. Não criticar significa manter livre a comunicação com sua consciência maior. Observe a inteligência da natureza. Sentir o perfume de uma flor, abraçar uma árvore ou assistir ao pôr do sol pode ajudar a entrar em contato com todas as coisas vivas.
As ações descritas acima geram nas células memória que traz desejo de repeti-las dia após dia. Assim o hábito tende a se introduzir espontaneamente.
Deepak Chopra explica:"A quietude por si só é o potencial da criatividade. O movimento por si só é sua expressão”.


2 -Lei da Doação
Tudo flui de maneira contínua no Universo, por isso acredite: dar e receber são atitudes exemplares para quem quer garantir a magia das trocas em uma vida abundante.
O que você pode fazer para entrar em contato com a segunda Lei:
diariamente, procure dar presentes a quem encontrar e veja a energia fluir livre, leve e solta entre os dois pontos. Não importa o quê, mas a intenção.
Pode ser uma palavra; uma oração; uma flor; um sorriso.


Com isso, incentivará a circulação de energia, trazendo abundância e riquezas para si e para o outro. Esteja sempre aberto para receber algo que lhe deixe feliz: presentes, dinheiro, cumprimentos, orações. agradeça as belezas que a natureza proporciona, como a luz solar; as flores; o barulho do mar; o canto dos pássaros.


Ao dar e receber, faça circular as riquezas materiais e imateriais em sua vida. Em silêncio, sempre deseje felicidade e alegria a quem encontrar.
Quer alegria? Dê alegria.
Quer amor? Dê amor.
Procura atenção? Dê atenção.
“A mera idéia de dar, de abençoar, de oferecer uma simples oração tem o poder de afetar a vida dos outros”, escreve Chopra.


3- Lei da Causa e Efeito
Quem semeia vento colhe tempestade. Quem semeia felicidade colhe alegria. Ao escolher um ou outro caminho, você cria o futuro, que começa aqui e agora.
Coloque em ação o princípio do carma, ou da causa e efeito, com os seguintes passos:
Observe as escolhas que fará e tenha noção delas.
Diariamente e a todo momento, leve em conta que preparar para o futuro significa se conscientizar do presente. Procure sempre responder as duas perguntas:
“Quais serão as conseqüências desta opção?” e “Essa escolha trará satisfação e felicidade a mim e aos outros afetados por ela?”
Oriente-se pelas mensagens manifestadas por seu corpo, principalmente o coração. Sensações de conforto indicam a direção correta.
Para Chopra, mesmo atitudes impensadas influenciam a energia ao nosso redor e, por extensão, o futuro.


4-Lei do Mínimo Esforço
A natureza transcorre como deve ser. Aí reside sua sabedoria.
Aceitar os momentos que a vida traz, mesmo os difíceis, é o caminho para transformá-los em benefícios. Coloque em ação o princípio do mínimo esforço com os seguintes passos:
Aceite o presente como deve ser, dizendo diariamente:
“Hoje aceitarei pessoas, situações circunstâncias e fatos como eles se manifestarem” .
E também:
“Minha aceitação será total e completa. Verei as coisas como são no momento em que ocorrerem e não como eu gostaria que fossem”.


Assuma a responsabilidade por determinado problema, sem culpar algo ou alguém, procure se conscientizar das oportunidades para transformá-lo em benefício.
Baixe a guarda, procure flexibilizar seus pontos de vista, permanecendo aberto aos dos outros, mas sem prender a nenhum.
Para Chopra, transpor tal conceito para um cotidiano repleto de embates parece uma tarefa complicada. Mas, tendo como referência nosso interior e nosso espírito, a adoção de três posturas-chave pode canalizar a energia e auxiliar a travessia por qualquer dificuldade.


5- Lei da Intenção
Quando queremos alguma coisa, não é preciso despender uma força enorme para chegar lá. Ao semearmos com atenção o desejo no Universo, ele se concretiza – mas no tempo certo.


Solte os desejos no ventre da criação e confie verdadeiramente na idéia de que serão concretizados. Conscientize- se do momento presente em toda as suas ações e não permita que eventuais obstáculos consumam essa atenção.
Com o exercício de aceitar o presente como ele é, o futuro se manifestará como você espera.
Para Chopra, tudo tem razão de ser. Desse modo, somos capazes até de transformar em oportunidade os eventuais e verdadeiros obstáculos (não imaginários, que costumam ser a maioria).
“Então sereno e inabalável, você segue comprometido com seus sonhos”. Sempre confiante de que quando tiver que ser será.


6 -Lei do Distanciamento
Longe de velhos condicionamentos, vale a pena abrir a alma para a sabedoria do desconhecido e da incerteza. Essa é a formula mágica para acessar a mente criativa do Universo.
Aplique o distanciamento em sua vida com os seguintes passos:
Dê-se a liberdade de ser o que é. Evite impor-se e forçar soluções para problemas – o que pode criar novos.
Exercite o distanciamento. Transforme a incerteza em ingrediente da existência. As soluções tenderão a surgir de maneira espontânea.
Parece paradoxal, mas, quanto mais incerto for o caminho, mais seguro você deverá se sentir. Lembre-se de que essa é a trilha da liberdade.
Perceba a infinidade de escolhas da vida que a transforma numa aventura divertida, mágica e misteriosa.
Segundo Chopra, para conseguir qualquer coisa na natureza, é preciso desistir do apego.
“Não descartar o desejo, mas apenas desistir do apego ao resultado”.
No dia-a-dia, esse “apenas” pode dar trabalho porque, vira e mexe, nos flagramos querendo mostrar nosso poder ou buscar a aprovação dos outros. Pois saiba que se distanciar é uma atitude muito poderosa. Mesclar este ensinamento com o anterior (a lei da intenção e do desejo) forma o caminho para obter tudo que se deseja.


7 - Lei do Darma ou do Propósito de Vida
Todo mundo tem um ou mais talentos. E, quando esse dom beneficia os outros, chega-se à exultação do espírito – que é o objetivo supremo na vida. Aplique o darma em sua vida com os seguintes passos: Nutra a divindade que existe em você, prestando atenção ao que anima seu corpo e sua mente. Expresse seus talentos: “Eu os expresso e os ponho a serviço da humanidade, perco a noção do tempo e crio abundância em minha vida e na dos outros”.
Pergunte-se diariamente:
“Como posso servir?” e “como posso ajudar?”.


As respostas permitirão ajudar seus semelhantes com amor.
Para Chopra, assumimos uma forma física para cumprir um intento particular nesta existência.
Isso quer dizer que cada um de nós apresenta um talento e uma maneira singular de expressá-lo – algo que a gente pode fazer melhor que todo mundo. Dessa forma, trabalharemos com amor, sem perceber o passar das horas.
“É como tecer roupas com fios que vêm do coração”, ensina o poeta Kalil Gilbran.
Já parou um pouquinho para refletir sobre isso? Afinal, sempre existe tempo para revolucionar a vida."
Baseado em As 7 Leis Espirituais do Sucesso de Deepak Chopra

O rio da Vida

"Você sabe o que significa busca a permanência? Significa desejar que as coisas agradáveis durem eternamente, e as desagradáveis terminem o mais rápido possível Desejamos que nosso nome se torne famoso e tenha continuidade em nossa família e em nossos bens materiais; queremos o sentimento de permanência em nossas relações e atividades; e tudo isso significa que desejamos uma existência duradoura, contínua, em nosso fosso estagnado; lá, não queremos verdadeiras mudanças e, assim, edificamos uma sociedade que nos garante a permanência de nossos bens, nosso nome, nossa fama.

Mas, veja, a vida de modo algum é assim; a vida não é permanente. Como as folhas que caem da árvore, todas as coisas são impermanentes, nada perdura; há sempre mutação e morte. Você já observou uma árvore nua, desenhada contra o céu? Em seus galhos bem delineados, em sua nudez, há um poema, uma canção. Foram-se todas as suas folhas, e ela aguarda a primavera. Com a vinda da primavera, de novo se enche a árvore com a música de suas folhas que, na estação própria, caem e são levadas pelo vento. Assim também é a vida.

Mas nós não a queremos assim. Apegamos-nos aos nossos filhos, nossas tradições, nossa sociedade e nossas insignificantes virtudes, porque desejamos permanência; por isso é que temos medo de morrer. Tememos perder as coisas que conhecemos. Mas a vida não é como desejamos; a vida em coisa nenhuma é permanente. Os pássaros morem, a neve derrete, as árvores são abatidas pelo homem ou destruídas pelas tempestades, e assim por diante. Mas, queremos que perdure a nossa posição, a autoridade que sobre outros exercemos. Recusamo-nos a aceitar a vida como efetivamente é.

O fato é que a vida é como o rio: eternamente em movimento, perenemente buscando, explorando, impelindo, transbordando, penetrando todas as frestas com sua água. Mas, veja, a mente não quer que assim aconteça. Percebe que é perigoso, arriscado, viver num estado de impermanência, de insegurança e, por conseguinte, constrói uma muralha em torno de si própria: a muralha da tradição, da religião organizada, das teorias políticas e sociais. Família, nome, bens materiais — tudo isso se encontra atrás das muralhas, separado da vida. A vida, que é movimento, impermanência, procura incessantemente penetrar, demolir essas muralhas, atrás das quais só há confusão e angústia. Os deuses que moram atrás das muralhas são falsos deuses, e suas escrituras e filosofias são sem significação, porque a vida as excede.

Ora, para a mente que não tem muralhas, que não está pejada de aquisições, acumulações, conhecimentos, para a mente que vive fora do tempo, na insegurança, para essa mente a vida é uma coisa maravilhosa. Essa mente é a própria vida, porque a vida não tem pouso. Mas, quase todos nós queremos um pouso, uma pequena casa, um nome, uma posição, e consideramos essas coisas muito importantes. Exigimos permanência, e criamos uma “cultura” baseada nessa permanência, inventamos deuses que não são deuses, mas, tão só, “projeções” de nossos próprios desejos.

A mente que busca a permanência depressa se estagna; como a vala ao lado do rio, depressa se enche de corrupção, deterioração. Só a mente que não tem muralhas, que não tem ponto de apoio, não tem barreira, não tem pouso, que se move, toda inteira, com a vida, eternamente ousando, explorando, “explodindo” — só essa mente pode ser feliz, eternamente nova, porque ela é essencialmente criadora.
Entende o que estou dizendo? Você deve compreendê-lo, porque faz parte da verdadeira educação e, quando o compreender, sua vida será completamente transformada, suas relações com o mundo, com o próximo, com seu cônjuge, terão significado de todo diferente. Você já não tentará, então, preencher-se com coisa alguma, porque perceberá que a busca de preenchimento só atrai sofrimento e confusão. Por essa razão, você deve perguntar aos seus mestres sobre tudo isso, e discuti-lo também entre vocês. Se você o compreende, terá começado a compreender essa verdade extraordinária que é a vida, e nessa compreensão encontra-se grande beleza e amor, o florescimento da bondade. Mas, os esforços da mente que busca um fosso de segurança, de permanência, só podem conduzir à treva e à corrupção. Uma vez instalada naquele fosso, a mente teme aventurar-se fora dele, para buscar, explorar; mas a Verdade, Deus, a Realidade — ou o nome que você quiser — encontra-se além dos limites do fosso.

Você sabe o que é religião? Não é o cântico, não é a execução de rituais, não é a adoração de deuses de lata ou imagens de pedra; ela não se encontra nos templos e igrejas, nem na leitura da Bíblia ou do Gita; não é a repetição de um nome sagrado ou o seguir de qualquer outra superstição inventada pelos homens. Nada disso é religião.

Religião é o sentimento da bondade, daquele amor semelhante ao rio — que é um movimento vivo, eterno. Naquele estado, você verá chegar um momento em que não haverá busca de espécie alguma; e esse findar da busca é o começo de algo totalmente novo.


A busca de Deus, da Verdade, o sentimento de se ser integralmente bom (não o cultivo da bondade, da humildade, porém o buscar, além das invenções e dos artifícios da mente, uma certa coisa — e isso significa ser sensível a essa coisa, viver nela, sê-la) isso que é a verdadeira religião. Mas nada disso lhe será possível se você não abandonar o fosso que você cavou para si mesmo, e entrar no rio da vida.


A vida cuidará então de você, de uma maneira surpreendente, pois, de sua parte, nada haverá para cuidar. A vida, então, lhe levará aonde lhe aprouver, porque você será uma parte dela; não haverá mais problemas concernentes à segurança ou ao que “os outros” digam ou não digam. E esta é que é a beleza da vida."

J.Krishnamurti — A cultura e o problema humano

21 de outubro de 2017

Quem não sabe dar nada não sabe sentir nada

QUANDO SENTIMOS QUE oferecemos algo ao próximo, de repente
tomamos consciência de nosso valor. Ninguém é mais pobre que
uma pessoa que não dá nada, pois é na doação que demonstramos
nossa riqueza.
E não se trata apenas de bens materiais.
A maior avareza que existe é a do coração. Os que andam pelo
mundo sem transmitir seus sentimentos acabam aprisionados
em uma couraça, impedidos de sentir qualquer coisa, como no
conto O cavaleiro preso na armadura, de Robert Fischer.
Sobre isso, o dramaturgo Alejandro Jodorowsky disse o seguinte:
“O que você dá, dá. O que não dá, perde.”
Vale a pena verifi car em que nível está nosso intercâmbio
com o mundo. Assim como acontece com a economia dos países,
a prosperidade depende da circulação de riquezas. Quando elas
param, perdem o valor e a economia entra em recessão. O mesmo
acontece com a riqueza do coração.
Tão importante quanto dar é saber receber. Somente as pessoas
capazes de fazer o amor fl uir em ambas as direções podem
se considerar prósperas emocionalmente.

Livro : Nietzsche para estressados

Nietzsche para estressados - A palavra mais ofensiva e a carta mais grosseira são melhores e mais educadas que o silêncio

A MAIOR PARTE DAS GUERRAS PSICOLÓGICAS é iniciada mais pelo
que não se diz do que pelo que se diz.
Vamos imaginar uma cena: A está chateado com B e parou
de falar com B desde que este se esqueceu de lhe dar os parabéns
pelo aniversário. A deveria ter dito: “Você não sabe que dia foi ontem?”,
mas, como fi cou magoado com a falta de atenção do amigo
– que, na realidade, foi apenas um esquecimento –, resolveu pagar
na mesma moeda: o silêncio. B acabou se chateando com A, que
de uma hora para outra deixou de atender seus telefonemas e,
quando conseguiram se falar, não se mostrou nada gentil.
São comportamentos infantis, porém muito mais comuns do
que se imagina. Quantos casais brigam por mal-entendidos que
duram dias ou meses até serem esclarecidos? A falta de comunicação
também está na origem de muitos confl itos vividos no
ambiente de trabalho.
Não dizer as coisas a tempo é um importante fator de estresse
no mundo tumultuado em que vivemos, pois possibilita interpretações
equivocadas que acabam pesando contra nós.
Nietzsche, que não tinha papas na língua, afi rma que é melhor
expressar nossos sentimentos – mesmo sem encontrar as
palavras adequadas – do que ofender com o silêncio.

Livro : Nietzsche para estressados

Palavras

Quando você pensar, falar ou escrever, não esqueça a força incrível que habita em cada palavra sentida, proferida ou traçada. Palavras erguem nações. Palavras derrubam impérios. Palavras constroem pontes ou muralhas. Palavras criam laços ou tiram vidas. Palavras afagam ou espancam. Palavras são milagres ou pecados. Palavras são bençãos ou tormentos. Elas podem ser qualquer coisa, menos estéreis. Delas sempre germinará uma emoção, uma reflexão, uma inspiração ou um desânimo. Palavras gestam vidas, tempo, ideias, sonhos, amores. Seja como for, a responsabilidade é de quem dá forma ao jogo das letras… De forma sagrada ou de forma profana. 
Palavras vazias são uma forma tola de se manter em silêncio. Falar pode ser apenas uma maneira de distrair ou de esvaziar a possibilidade da troca. Qual de nós nunca se sentiu ‘tocado’ por um olhar ou abandonado por uma frase? Palavras possuem poder. Silêncios possuem força. Na cadência de ambos germina vida. Silêncios de alma são transformadores. Conectam o nosso Eu com o universo. Conectam pessoas afins. Quer saber se você é íntimo de alguém? Sinta se o silêncio entre vocês comunga paz. 


Lígia Guerra

20 de outubro de 2017

SAUDAÇÕES ESPIRITUAIS

A educação terrestre recomenda, corretamente, que ao nos dirigirmos a uma pessoa, com uma finalidade específica, em primeiro lugar, devemos cumprimentá-la atenciosamente, manifestando gentileza e interesse em estabelecer uma boa relação. Por isso, o convencionalismo social da humanidade criou os tradicionais cumprimentos: "Bom dia"; "Boa noite"; "Como vai?"; "Tudo bem?"; "Tudo azul?"; "Olá!" etc.


As saudações, em sua base, são positivas. Carregam em seu bojo uma egrégora benéfica, se forem proferidas com um real sentimento de amistosidade. Porém, em sua grande maioria, os homens cumprimentam-se maquinalmente e, por vezes, até irritadamente, traduzindo na saudação o seu desequilíbrio interior e projetando inconscientemente por meio desta, a sua energia negativa, muito embora, aparentemente, a pessoa esteja sorrindo e mostrando-se atenciosa.

Como o corpo físico, devido às suas vibrações lentas, não reflete o que a consciência manifesta em seu corpo mental, constituindo-se em uma verdadeira máscara densa, as pessoas não notam, embora pressintam, que a outra pessoa não está bem.

Ao deixar o corpo físico, por ocasião da projeção temporária, que ocorre no sono comum, ou por ocasião da projeção final, chamada morte, a consciência se manifesta através do corpo astral e está desvestida de sua "máscara de carne", que disfarçava na vigília física os seus sentimentos e pensamentos. É nessa hora que se pode ver o nível real da pessoa, pois cada um leva para fora do corpo a sua egrégora real, plasmada indelevelmente em seu veículo astral, retrato vivo de seu "hálito espiritual".

Logo, ninguém muda ao sair do corpo. Não é melhor e nem pior do que ninguém; está apenas fora do corpo. As qualidades e os vícios são os mesmos.

Baseado nisso, nas escolas espirituais do "Astral" costuma-se usar o binômio "PAZ E LUZ" como saudação fraterna.

"PAZ" significa equilíbrio emocional e "LUZ" significa equilíbrio energético.

A reunião de "PAZ E LUZ" como saudação espiritual é simplesmente a síntese, em apenas duas palavras, de um potencial mantrânico* que reflete o equilíbrio espiritual.

Portanto, essa saudação possui uma egrégora positiva que é evocada no momento do cumprimento e que manifesta em sua essência, o desejo de viver em "PAZ" e de brilhar na "LUZ", como espírito equilibrado no Bem.

Paz e Luz!

- Ramatís -
(Recebido espiritualmente por Wagner D. Borges)


19 de outubro de 2017

VOCÊ PRECISA DE RESPOSTAS

Porque não vai dar para continuar desse jeito.
Você precisa saber. É preciso saber. Você precisa saber se isso vai dar em algo ou não. Você tem o direito de saber se a caminhada vai chegar em algum lugar; tem o direito de saber se o que faz para agradar realmente agrada.

Todo mundo precisa de respostas, mas nem todos querem dar. Às vezes para continuar tendo o controle da situação, outras vezes só porque acha que deve satisfação para ninguém.

Não deve dar satisfação o cacete! É claro que deve. Ninguém tem o direito de te colocar numa posição de espera. Ninguém pode fazer a sua vida parar e decidir para que lado você deve andar. As coisas estão completamente erradas.

Ainda que não saiba se “vamo combinar um dia” realmente vai acontecer, você precisa saber se a sua preocupação em perguntar se chegou bem em casa é algo que atrapalha ou faz bem.


Você precisa saber quando vai pode dizer que vocês tem algo. Isso é namoro ou o quê? Como chama quando está ficando mais de 1 mês? O que você deve responder se perguntarem o que vocês tem? É para isso que existem as respostas e as definições. Não é rótulo, é paz. Não é garantia, é verdade. É necessário ser justo com as pessoas e a melhor ferramenta para isso é a verdade. É preciso posicionar. É preciso indicar se as coisas estão evoluindo ou não. É preciso entender se os passos estão sendo para frente ou para trás. É preciso, por Deus, é preciso saber se você está errando pensando acertar! É preciso que você saiba de tudo isso! Todo mundo merece saber disso tudo.

E não é sobre estragar a magia de como as coisas acontecem. Vai muito além, é sobre dar segurança para a próxima mensagem de “bom dia”. Será que outras pessoas pessoas mandam as mesmas mensagens que você manda para aquela pessoa? Será que outras pessoas recebem avisos de “qualquer coisa te aviso”como você recebe quando sugere algo para fazer?

Você precisa de respostas simplesmente porque, atualmente, a sua vida está totalmente relacionada a outra. Essa pessoa que te cultiva esperanças frágeis tem a obrigação de avisar se o que vivem é diversão ou é de coração. E mal nenhum vai fazer desde que a verdade seja a única coisa que você ouvir.
Ninguém é dono de ninguém nesse mundo. E é exatamente por isso que precisa de respostas. Porque se elas não forem como deseja, você vai poder pegar as suas coisas e sumir para recomeçar. Se as respostas não forem como deseja, você vai poder virar essa página pesada para escrever outra. É mais descomplicado do que parece ser.
Você não deve exigir que alguém sinta o que você sente, não deve esperar que façam o que faria e muito menos deve esperar que aquela pessoa seja isenta de decepção para você, mas você tem o direito de viver em paz. E com dúvida ninguém fica em paz. Com a incerteza ninguém é feliz. Com indiretas e palavras escorregadias ninguém dá acorda bem.

Você precisa de respostas. Assim como eu, assim como todos nós.
Você precisa resolver o que está pela metade para que possa viver o inteiro.

POR Márcio Rodrigues - DO SITE O segredo


17 de outubro de 2017

Fazer sentido ..

Um passo em frente nesta longa escadaria rumo a um sentimento de concretização pessoal.
Sou, na minha essência, a mesma... mas visto-me mais de acordo com uma filosofia que é minha, que tomo como minha. Aquela que me autoriza a errar, a arriscar, a ser uma mente aberta, a pagar preços altos pelo que, para mim, faz todo o sentido...
momentos de felicidade!


16 de outubro de 2017

Saudade

"A saudade é o bolso onde a alma guarda aquilo que ela provou e aprovou.

Aprovadas foram as experiências que deram alegria.


O que valeu a pena está destinado à eternidade.

A saudade é o rosto da eternidade refletido no rio do tempo."


(Rubem Alves)


O resto é ilusão.



Tenho fé de que tudo está resolvido e perfeito no Universo.
A fonte da vida tem no Universo todo, soluções para mim.
Acredito de coração que tudo se renova, tudo recomeça, renasce, tudo avança.
Acredito de coração na imensa generosidade do Universo para comigo e para com todos.
Eu abro neste instante, as portas da confiança do meu coração à generosidade da vida.
Ao abrir as portas, a luz me aquece e a confiança brota.
O resto é ilusão.
Tudo vem a mim na medida certa das minhas atitudes e minha atitude agora é de ternura.
Abro minhas mãos como quem solta o que prende.
Solto o passado que não me serve e o futuro ausente.
Abro minhas mãos para receber, mas abro minhas mãos para deixar ser.
Abro minha mente para ouvir, meu coração para sentir, meu colo para receber.


Calunga

15 de outubro de 2017

Ninguém entra na sua vida por acaso.

Enquanto estivermos vivos, seguiremos em frente. Há uma força que nos move e que nos faz levantar todos os dias por um propósito.Ainda que possamos ter em mente que o que nos aguarda no final dessa história é o final da vida, continuamos a caminhar todos os dias.

Trabalhamos, comemos, sorrimos e choramos. Temos sonhos, crenças, ritmos diferentes e cruzamos com pessoas que, assim como nós, estão neste mundo caminhando e trilhando diferentes histórias.


As pessoas que passam por nossas vidas sempre carregam uma missão especial. Elas cruzam o nosso caminho e passam a se tornar fundamentais em nossas vidas.Todas elas têm mais importância do que imaginamos. Elas são parte do conjunto que forma a sua história.

Há gente que parece chegar do nada. Estranhos tornam-se melhores amigos. Casais que se encontram de maneira improvável e terminam juntos, dando origem a uma nova família.


Tudo parece tão ao acaso e sem explicação, mas acredite: ninguém entra na sua vida por acaso.Há ainda os misteriosos reencontros: “Eu te conheço de algum lugar. Não é a primeira vez que estamos juntos”. O olhar e a certeza que temos em nosso coração quando isso acontece é arrebatador. E não acontece apenas com casais. Todo mundo conhece ao menos uma pessoa que apareceu “do nada” e que se tornou um amigo ou amiga especial. Aquele vizinho que se mudou, entrou na vida e se tornou seu amigo só trazendo-lhe coisas boas, ou ainda aquela amiga virtual que você conhece há anos pela internet e ainda não teve a oportunidade de encontrar, por mais que haja uma afinidade e uma cumplicidade difícil de explicar.


Agradeça a Deus quando isso acontecer e você sentir essa maravilhosa sensação de que há uma ligação entre você e as pessoas com quem cruzar.Essa é a prova mais concreta de que Deus faz almas afins e próximas reencontrarem no decorrer do tempo e do espaço e das múltiplas existências. Aprecie a presença dessas pessoas na sua vida como uma prova de que Deus é real e firme em seu propósito. Não estamos aqui aleatoriamente, vivendo uma história sem sentido ou direção.

Se ao invés da afinidade houver um desafeto inexplicável por alguém que cruzar o seu caminho, não caia na armadilha de julgar o que fomos ou deixamos de ser uns dos outros num tempo passado.

O processo de reencontro por afinidade ou por resolução kármica se dá por uma série de fatores dos quais ainda não temos o completo entendimento.

Leonardo Pugliese 

13 de outubro de 2017

Um caso de amor com a vida.

A vida não é tediosa. O marasmo só atinge os que estão adormecidos, os auto piedosos e os ressentidos com a vida. Esses aprisionam os seus potenciais no cofre da indiferença. Esquecem a senha. Não percebem que o tempo, faminto, devora a vida com vontade.


Viver implica em consciência sobre 'o aqui e o agora'. Considerável autoconfiança. Originalidade. Uma boa dose de determinação.


Essas quatro sementes devem germinar no solo abençoado das nossas jornadas.

No lugar dos desgaste, frutos. No lugar do desencanto, um caso de amor com a vida.




Lígia Guerra

Palavras

Quando você pensar, falar ou escrever, não esqueça a força incrível que habita em cada palavra sentida, proferida ou traçada. Palavras erguem nações. Palavras derrubam impérios. Palavras constroem pontes ou muralhas. Palavras criam laços ou tiram vidas. Palavras afagam ou espancam. Palavras são milagres ou pecados. Palavras são bençãos ou tormentos. Elas podem ser qualquer coisa, menos estéreis. Delas sempre germinará uma emoção, uma reflexão, uma inspiração ou um desânimo. Palavras gestam vidas, tempo, ideias, sonhos, amores. Seja como for, a responsabilidade é de quem dá forma ao jogo das letras… De forma sagrada ou de forma profana.


Palavras vazias são uma forma tola de se manter em silêncio. Falar pode ser apenas uma maneira de distrair ou de esvaziar a possibilidade da troca. Qual de nós nunca se sentiu ‘tocado’ por um olhar ou abandonado por uma frase? Palavras possuem poder. Silêncios possuem força. Na cadência de ambos germina vida. Silêncios de alma são transformadores. Conectam o nosso Eu com o universo. Conectam pessoas afins. Quer saber se você é íntimo de alguém? Sinta se o silêncio entre vocês comunga paz.




Lígia Guerra

6 de outubro de 2017

Recuse ser uma cópia : reinvente-se !!!

Gerações não existem para serem copiadas, mas reinventadas. Se tivéssemos de ser cópias, qual seria a necessidade do viver? Não é copiando o passado que revoluções acontecem; não é escrevendo a mesma história que se constrói uma biblioteca. Devemos receber todo e qualquer ensinamento com muito respeito, mas só levar conosco o que for bom.
Acho um grande erro pessoas que procuram ser a cópia do pai ou da mãe (com raras excessões), agindo da mesma forma, sem um pingo de originalidade. Se espelhar é bem diferente de admirar. Não é sendo espelho de alguém que descobriremos quem realmente somos. Não precisamos carregar nos nossos ombros os fardos e conceitos de outras épocas. Precisamos apenas construir o nosso mundo, a nossa história, o nosso agora.
Houve um tempo em que pessoas foram exiladas do seu próprio país por causa da liberdade de expressão. Houve um tempo em que mulheres eram prometidas a seus maridos antes mesmo de nascerem. Mas isso já foi combatido! Precisamos de novos heróis. Não aqueles que voam, mas os que mantém os pés no chão. Os que lutam contra o preconceito, a favor das diferenças, em respeito às pequenas causas. Essa é a pauta da nossa geração. Ser mais do mesmo é cômodo. Ser você mesmo pode causar várias decepções e conflitos, mas dá uma paz de espírito indescritível. Escolha o que vai ser e seja!

Miguel Solano


2 de outubro de 2017

Há de haver algum lugar ...



"Há de haver algum lugar, um confuso casarão onde os sonhos serão reais e a vida não. Por ali reinaria meu bem com seus risos, seus ais, sua tez e uma cama onde à noite sonhasse comigo, talvez...

Um lugar deve existir, uma espécie de bazar onde os sonhos extraviados vão parar. Entre escadas que fogem dos pés e relógios que rodam pra trás se eu pudesse encontrar meu amor não voltava jamais!..."


Trecho da música "A moça do sonho" de Chico Buarque