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Um passo em frente nesta longa escadaria rumo a um sentimento de concretização pessoal. Sou, na minha essência, a mesma... mas visto-me mais de acordo com uma filosofia que é minha, que tomo como minha. Aquela que me autoriza a errar, a arriscar, a ser uma mente aberta, a pagar preços altos pelo que, para mim, faz todo o sentido... momentos de felicidade!

Meu Mundo

"Não sou para todos. Gosto muito do meu mundinho. Ele é cheio de surpresas, palavras soltas e cores misturadas. Às vezes tem um céu azul, outras tempestades. Lá dentro cabem sonhos de todos os tamanhos. Mas não cabe muita gente. Todas as pessoas que estão dentro dele não estão por acaso... São necessárias!" ***Caio F. Abreu

27 de fevereiro de 2016

Espere...

você quer um amor. Uma paixão daquelas de tirar o fôlego e, ao mesmo tempo, acalmar o coração. Mas ela simplesmente não vem. Não aparece nem quando você está distraído, quem dirá quando está procurando. O amor não te acha, mesmo você segurando uma plaquinha "estou pronto", mesmo você gritando aos sete ventos que a sua hora chegou.


Como seria bom se a gente pudesse escolher o momento. Apontar a pessoa e pronto: pode vir buscar seu amor novinho em folha, embrulhado pra presente. Será que realmente seria melhor? Se você está na turma "da plaquinha”, com certeza deve estar balançando a cabeça pra cima e pra baixo, freneticamente, nesse momento. Agora, se você já passou pro outro grupo, com certeza deve ter a mesma coisa que eu em mente: espere.


Claro que se divertir é legal, longe de mim ser hipócrita com relação a isso. Mas por que "vestir" alguém que passou correndo pela sua vida com uma fantasia sua. Não insista, não vai caber. Quando o "seu número" chega, ele se encaixa sem esforço. Não vem ocupar nenhum espaço vago, vem inaugurar outros que você nem imaginava que existiam.


Não corra o risco de criar um amor pra satisfazer uma carência momentânea. Aquele ditadinho que "na falta da metade da laranja me contento com os limões" só vai azedar, ainda mais, a espera. Que o Cazuza me perdoe, mas amor inventado só funciona em música. Vida real pede coisas palpáveis. E, por mais inconstante que o ser humano possa ser, o amor só tem graça quando vem de graça. Quando acontece por livre e espontânea vontade.

Fernanda Gaona

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