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Um passo em frente nesta longa escadaria rumo a um sentimento de concretização pessoal. Sou, na minha essência, a mesma... mas visto-me mais de acordo com uma filosofia que é minha, que tomo como minha. Aquela que me autoriza a errar, a arriscar, a ser uma mente aberta, a pagar preços altos pelo que, para mim, faz todo o sentido... momentos de felicidade!

Meu Mundo

"Não sou para todos. Gosto muito do meu mundinho. Ele é cheio de surpresas, palavras soltas e cores misturadas. Às vezes tem um céu azul, outras tempestades. Lá dentro cabem sonhos de todos os tamanhos. Mas não cabe muita gente. Todas as pessoas que estão dentro dele não estão por acaso... São necessárias!" ***Caio F. Abreu

5 de novembro de 2014

Sobre a ansiedade de cada dia –

Não sei ficar parada, com a cabeça em algum lugar, pensando em como seria a minha vida. É claro que sonhar é bom, mas não tenho paciência para ficar vendo a coisa acontecer, prefiro tomar uma atitude e ver se dá certo. E se não dá vou tentando, porque o que é nosso uma hora chega. Mesmo que perca a hora ou passe do ponto.

Sou daquelas que paga para ver. E o que vejo nem sempre é bom, mas dou um jeito de embelezar as coisas. Acho que nós fazemos o nosso mundo. Na verdade, fazemos tudo: nosso trabalho, nossos amigos, nosso amor, nossa paixão por pessoas e coisas. Nós é que decidimos como queremos viver nossos relacionamentos. Nós é que estabelecemos, secretamente ou não, o que aceitamos. Você vive uma vida conturbada porque de uma forma ou de outra atrai isso. Por isso, é sempre bom decidir e colocar dentro da cabeça o que não queremos de forma alguma. É, eu sei que nem tudo sai como o esperado, tem coisa que foge das nossas mãos. Mas acho que o que nos pertence chega. Uma hora é claro que chega.

Tenho a mania de querer tudo para ontem, de ficar gastando energia e pensamento em coisas que nem sempre posso modificar. Estou trabalhando essas pequenas questões, tentando não ser tão apressadinha com resultados, retornos, decisões. Nem tudo acontece na hora em que achamos que deveria acontecer. E é isso que eu tento me dizer: calma, calma, a vida tem o seu tempo.

Talvez eu seja muito otimista, sei lá. Mas prefiro viver achando que tudo vai ser sempre melhor do que ficar com a cara amarrada perdendo o melhor da festa. E o melhor é o que acontece justamente hoje. É que nem uma dieta: tem gente que só quer ver os quilos diminuírem ao subir na balança. Essas pessoas esquecem de apreciar o passo a passo, a trajetória, cada pequena conquista. O resultado não é o mais importante, o que vale é mudar a postura em relação ao alimento, é modificar esse relacionamento. Não adianta nada chegar no peso ideal e voltar a comer desesperadamente, pois você vai engordar tudo de novo (e talvez até um pouco mais). Comer é bom, sim, mas é apenas uma coisa que fazemos na vida. Não é a nossa vida. Essa é a grande diferença. Não dá para focar apenas no destino, a gente precisa apreciar a paisagem que vai passando pouco a pouco pela nossa janela. Essas são as coisas simples da vida.

(Por isso, ao invés de correr contra o relógio eu vivo agora de uma forma mais leve. Acredite, isso é libertador.)

Clarissa Corrêa



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