Sou de errar muito, com vontade. Exploro todas as possibilidades à exaustão. Abandono um laço com a consciência limpa, o coração lavado. Melhor do que viver em realidades paralelas, com pessoas paralelas e afetos educadamente interrompidos.
Não me rogo por vencido. Não quero guardar alguma dúvida de que seria diferente e que poderia ser diferente se tivesse feito algo a mais, dito algo a mais.
Levo o amor comigo até o constrangimento, até o vexame, até ver que não tem volta. Uso as palavras necessárias e as desnecessárias, ofereço gestos importantes de agradecimento e gratuitos de raiva. Insisto por todos os lados para descobrir a verdade.
Ando pelas afirmações e, na ausência de saída, queimo as perguntas.
Voo, caminho, rastejo. Saio de cena só quando morre a esperança.
Mas não deixo o medo levar parte de minha vida.
Quem erra pouco também tentou pouco.
Fabrício Carpinejar
Não me rogo por vencido. Não quero guardar alguma dúvida de que seria diferente e que poderia ser diferente se tivesse feito algo a mais, dito algo a mais.
Levo o amor comigo até o constrangimento, até o vexame, até ver que não tem volta. Uso as palavras necessárias e as desnecessárias, ofereço gestos importantes de agradecimento e gratuitos de raiva. Insisto por todos os lados para descobrir a verdade.
Ando pelas afirmações e, na ausência de saída, queimo as perguntas.
Voo, caminho, rastejo. Saio de cena só quando morre a esperança.
Mas não deixo o medo levar parte de minha vida.
Quem erra pouco também tentou pouco.
Fabrício Carpinejar
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