Na família experimentamos humildemente que não somos donos de nada nem de ninguém: somos testemunhas, elos de uma corrente, companheiros. Acolhemo-nos na gratuidade e só aí. Bem-aventurada a família que não tem a reivindicação de posse que, muitas vezes, é a do amor exageradamente narcísico. Os seus laços são os de uma intimidade que se pode experimentar, mas não dominar; que se pode escutar profundamente, mas sem deter. A ansiedade de dominar é um equívoco. A companhia é outra coisa: é aceitar que somos uns para os outros passagem, epifania, revelação que, na prática do amor, se aprofunda e fortalece. Aceitar, aceitar - que exercício tão difícil, mas absolutamente decisivo para a edificação da família! Aceitar a noite e o nada, o silêncio e a demora, aceitar a graça e fraqueza, a diferenciação e o desapego. E de tudo fazer caminho, na esperança, sem nunca desistir de ninguém. José Tolentino Mendonça, in "O Tesouro Escondido"
Se você está tentando empurrar o rio, você é um tolo. O rio flui por si mesmo. Deixe-o fluir.
.
Um passo em frente nesta longa escadaria rumo a um sentimento de concretização pessoal. Sou, na minha essência, a mesma... mas visto-me mais de acordo com uma filosofia que é minha, que tomo como minha. Aquela que me autoriza a errar, a arriscar, a ser uma mente aberta, a pagar preços altos pelo que, para mim, faz todo o sentido... momentos de felicidade!
Meu Mundo
"Não sou para todos. Gosto muito do meu mundinho.
Ele é cheio de surpresas, palavras soltas e cores misturadas.
Às vezes tem um céu azul, outras tempestades.
Lá dentro cabem sonhos de todos os tamanhos.
Mas não cabe muita gente. Todas as pessoas que estão dentro dele não estão por acaso...
São necessárias!"
***Caio F. Abreu
8 de março de 2015
Fazer caminho
Na família experimentamos humildemente que não somos donos de nada nem de ninguém: somos testemunhas, elos de uma corrente, companheiros. Acolhemo-nos na gratuidade e só aí. Bem-aventurada a família que não tem a reivindicação de posse que, muitas vezes, é a do amor exageradamente narcísico. Os seus laços são os de uma intimidade que se pode experimentar, mas não dominar; que se pode escutar profundamente, mas sem deter. A ansiedade de dominar é um equívoco. A companhia é outra coisa: é aceitar que somos uns para os outros passagem, epifania, revelação que, na prática do amor, se aprofunda e fortalece. Aceitar, aceitar - que exercício tão difícil, mas absolutamente decisivo para a edificação da família! Aceitar a noite e o nada, o silêncio e a demora, aceitar a graça e fraqueza, a diferenciação e o desapego. E de tudo fazer caminho, na esperança, sem nunca desistir de ninguém. José Tolentino Mendonça, in "O Tesouro Escondido"
23 de fevereiro de 2015
Por meio desse entrelace...
Se iluda não...
Nessa vida, nada se faz sozinho, nada se é sozinho, o nada...é imaginar-se auto suficiente em algo.
Estar vivo, é estar envolto em uma trama de muitas vidas...estar presente, misturado, miscigenado...
Em peles, perfumes, afetos, sentidos, histórias...
Se iluda não...
nessa vida, não sofremos nossas dores sozinhos, não caminhamos sobre pedras sozinhos, e não tropeçamos nelas sozinhos...
Tudo o que fazemos, arrastamos mais gente...
Tudo que somos...respinga em mais gente...
Se iluda não...
Comecemos a gostar desse entrelace.
Comecemos a respeitar esse entrelace.
Comecemos a nos curar, nos perdoar, nos libertar...
Por meio desse entrelace...
Se iluda não...
A ambiguidade do existir é a resposta e a pergunta...
Evolução?
Só na fusão de almas e mundos.
Assumida como glória, como dádiva, com honra.
Se iluda não...
Se enrosque.
Gi Stadnicki.
É Deus presente...
No jardim da vida, apesar das ervas daninhas, dos raminhos ressequidos pela estiagem dos tempos, e do pouco valor que alguns dão às flores...
A melhor escolha ainda é florescer.
E sempre será! Sempre a opção de dar o melhor de si deve prevalecer...
Porque não importam os que não compreendam, não importam os que nem liguem, não importa nada...
Mas a gente importa.
Importam demais os nossos sentimentos, o nosso bem estar, nossa paz de espírito.
Importa demais estar de consciência tranquila.
E escolher desabrochar...e encher o mundo com o nosso perfume e beleza...
Declara que sabemos o nosso valor. E que ele é sagrado.
É sagrada cada partícula de nós que oferecemos ao mundo...
Cada sorriso inteiro...
Cada abraço apertado...
Cada auxílio desinteressado...
Cada olhar compassivo...
Cada palavra doce...
Cada minuto de atenção genuína a alguém...
Cada respirar leve...
Tudo são escolhas!
E boas escolhas significam auto estima saudável, em alta!
Portanto hoje, escolha a alegria!
Dela só brota luz!
Só brota esperança!
É Deus presente...
Na vida da gente!
Gi Stadnicki.
14 de janeiro de 2015
O Suicídio:quanto antes detectar, mais fácil prevenir.
No Brasil ocorrem, em média, 25 suicídios por dia. Não há morte por suicídio. Há morte por depressão. Quanto antes se detectar, mais fácil prevenir.
*“Quem fala não faz” é um mito comum sobre o suicídio.
A maioria dos suicidas dá sinais claros de que vai se matar. São praticamente anúncios. Normalmente os mais jovens são mais diretos. Eles verbalizam claramente, ou avisam pelas redes sociais, por e mail. Já os mais idosos são mais sutis. Eles se despedem distribuindo posses.
Há também os sinais indiretos, que precisam ser decodificados. Um tipo de sinal, neste caso, é começar a colocar a vida em risco, como abusar de álcool e drogas, dirigir de forma irresponsável, brincar com armas de fogos perigosas. São os chamados suicidas passivos.
*Perguntar se a pessoa pensa em se suicidar não a induzirá ao ato? Ao contrário, falar sobre o assunto pode salvar muitas vidas. Se você ficou desconfiado diante dos sinais, pergunte a ela: 'você está pensando em se matar?' Faça então um encaminhamento desta pessoa a um profissional de saúde mental. Para o copo não transbordar, precisa esvaziar.
*Mudanças bruscas de comportamento são as principais pistas que o suicida dá. Por exemplo, pessoas muito tímidas e, do nada, ficam muito agitadas. Também acontece uma retirada da vida social, um isolamento, ou abuso de álcool e drogas.
*Grande alteração alimentar ou de sono, sentimento de desvalor e desesperança. Pessoas que tiveram perdas recentes, como mortes, divórcio, histórico familiar de suicídio ou que tiveram diagnóstico de doença grave, fazem parte do grupo de risco.
*Nem todo suicida quer morrer, apenas quer mudar a situação. Todo suicida é ambivalente: uma hora ele quer, na outra não. Isso explica porque muitas vezes, quando o suicida fez uso de um método letal e está à beira da morte, bate o desespero e se arrepende.
* Um conselho importante é não ignorar qualquer sinal. Leve a sério as ameaças e tome providências para ajudar a pessoa em risco.O tratamento dos transtornos psicológicos é a primeira intervenção. Isso porque a maioria dos suicidas têm um transtorno como depressão ou outros males associados.
[Adaptado da Web]
*“Quem fala não faz” é um mito comum sobre o suicídio.
A maioria dos suicidas dá sinais claros de que vai se matar. São praticamente anúncios. Normalmente os mais jovens são mais diretos. Eles verbalizam claramente, ou avisam pelas redes sociais, por e mail. Já os mais idosos são mais sutis. Eles se despedem distribuindo posses.
Há também os sinais indiretos, que precisam ser decodificados. Um tipo de sinal, neste caso, é começar a colocar a vida em risco, como abusar de álcool e drogas, dirigir de forma irresponsável, brincar com armas de fogos perigosas. São os chamados suicidas passivos.
*Perguntar se a pessoa pensa em se suicidar não a induzirá ao ato? Ao contrário, falar sobre o assunto pode salvar muitas vidas. Se você ficou desconfiado diante dos sinais, pergunte a ela: 'você está pensando em se matar?' Faça então um encaminhamento desta pessoa a um profissional de saúde mental. Para o copo não transbordar, precisa esvaziar.
*Mudanças bruscas de comportamento são as principais pistas que o suicida dá. Por exemplo, pessoas muito tímidas e, do nada, ficam muito agitadas. Também acontece uma retirada da vida social, um isolamento, ou abuso de álcool e drogas.
*Grande alteração alimentar ou de sono, sentimento de desvalor e desesperança. Pessoas que tiveram perdas recentes, como mortes, divórcio, histórico familiar de suicídio ou que tiveram diagnóstico de doença grave, fazem parte do grupo de risco.
*Nem todo suicida quer morrer, apenas quer mudar a situação. Todo suicida é ambivalente: uma hora ele quer, na outra não. Isso explica porque muitas vezes, quando o suicida fez uso de um método letal e está à beira da morte, bate o desespero e se arrepende.
* Um conselho importante é não ignorar qualquer sinal. Leve a sério as ameaças e tome providências para ajudar a pessoa em risco.O tratamento dos transtornos psicológicos é a primeira intervenção. Isso porque a maioria dos suicidas têm um transtorno como depressão ou outros males associados.
[Adaptado da Web]
fontehttp://avidanoespelho.blogspot.com.br/search?updated-max=2013-10-10T05:35:00-07:00&max-results=5
Postado por Aglair Grein
Postado por Aglair Grein
Envoltos num manto de caos
Quem tiver olhos para ver, veja!
Embora a tônica crescente seja a opção pela cegueira...
Mas uma coisinha precisa ficar bem clara...e por ser tão simples parece tão absurda, demasiado complicada...
E fica aí, dando margem a um mundo de distorções.
Embora tantos e tantos mais se proclamem servos de Deus...
Há tão pouca espiritualidade esses tempos...
Sim, porque o espiritual não abre fendas, não cava abismos, não condena ninguém ao fogo do inferno... não suporta a relação entre "privilegiados" e "perdidos"...
O espiritual entende que há os transtornados, os manipulados, os equivocados, os tão moídos por sofrimento, revolta ou incompreensão...que se tornam capazes de atos abomináveis "em nome de Deus"...
O espiritual, simplesmente vê Deus no outro. Seja qual for o seu credo, sua localização geográfica, cultura, etnia, cor de pele, língua, condição social ou opção sexual.
Seja qual for o seu "pecado"...
Porque somos todos miseráveis.
Todos, sem exceção!
O espiritual consegue compreender que o ser humano é falível...porque não vê algo sobrenatural na frente do espelho...
Só gente, só gente digna de de ser vista como gente...
O espiritual não tem medo da verdade do outro. Nem idolatra a sua própria. Porque já aceitou que é a vida, a única verdade que importa.
O espiritual não quer vencer uma "guerra santa".
O espiritual não crê nisso. Porque nenhuma guerra é santa.
Muito menos a que travamos dia a dia contra o próprio ego...
Esse ego... raiz de tudo que louva as vaidades e flagela o espírito.
Essa moral toda, esse zelo hipócrita, essa língua ferina...
Esse dedo apontado para as fuças dos outros...
Esse eterno vício de julgar o meu umbigo mais puro que o de quem quer que seja...
Essa psicopatia de servir a um deus que só presta porque é a tua cara...
É só engano meu amigo.
É o avesso de todo o sagrado.
O espiritual...
Não cai mais nessa.
Religiões se multiplicam, se espalham, se ramificam, se fragmentam, se condensam, se empoderam...
E que sejam respeitadas, pois são um traço forte, de todos nós.
Mas e o espiritual, cadê?
Aquilo que transcende todo credo, costura vida à vida, liga almas...explode de amor...
Sem que nenhum credo se faça necessário...
Onde está isso?
Pois parece que se esgueira meu caro...por vezes tímido...aí, dentro do teu ser.
E chega de esmagar o coitado, deixa transparecer, deixa SER!
E espera...
Pra ver a diferença que há de fazer!
Sem filosofar, sem teologizar, sem especular...
O espiritual pede socorro, todos os dias, aí dentro de você.
Porque somos todos um pouco de Deus.
Envoltos num manto de caos.
Embora a tônica crescente seja a opção pela cegueira...
Mas uma coisinha precisa ficar bem clara...e por ser tão simples parece tão absurda, demasiado complicada...
E fica aí, dando margem a um mundo de distorções.
Embora tantos e tantos mais se proclamem servos de Deus...
Há tão pouca espiritualidade esses tempos...
Sim, porque o espiritual não abre fendas, não cava abismos, não condena ninguém ao fogo do inferno... não suporta a relação entre "privilegiados" e "perdidos"...
O espiritual entende que há os transtornados, os manipulados, os equivocados, os tão moídos por sofrimento, revolta ou incompreensão...que se tornam capazes de atos abomináveis "em nome de Deus"...
O espiritual, simplesmente vê Deus no outro. Seja qual for o seu credo, sua localização geográfica, cultura, etnia, cor de pele, língua, condição social ou opção sexual.
Seja qual for o seu "pecado"...
Porque somos todos miseráveis.
Todos, sem exceção!
O espiritual consegue compreender que o ser humano é falível...porque não vê algo sobrenatural na frente do espelho...
Só gente, só gente digna de de ser vista como gente...
O espiritual não tem medo da verdade do outro. Nem idolatra a sua própria. Porque já aceitou que é a vida, a única verdade que importa.
O espiritual não quer vencer uma "guerra santa".
O espiritual não crê nisso. Porque nenhuma guerra é santa.
Muito menos a que travamos dia a dia contra o próprio ego...
Esse ego... raiz de tudo que louva as vaidades e flagela o espírito.
Essa moral toda, esse zelo hipócrita, essa língua ferina...
Esse dedo apontado para as fuças dos outros...
Esse eterno vício de julgar o meu umbigo mais puro que o de quem quer que seja...
Essa psicopatia de servir a um deus que só presta porque é a tua cara...
É só engano meu amigo.
É o avesso de todo o sagrado.
O espiritual...
Não cai mais nessa.
Religiões se multiplicam, se espalham, se ramificam, se fragmentam, se condensam, se empoderam...
E que sejam respeitadas, pois são um traço forte, de todos nós.
Mas e o espiritual, cadê?
Aquilo que transcende todo credo, costura vida à vida, liga almas...explode de amor...
Sem que nenhum credo se faça necessário...
Onde está isso?
Pois parece que se esgueira meu caro...por vezes tímido...aí, dentro do teu ser.
E chega de esmagar o coitado, deixa transparecer, deixa SER!
E espera...
Pra ver a diferença que há de fazer!
Sem filosofar, sem teologizar, sem especular...
O espiritual pede socorro, todos os dias, aí dentro de você.
Porque somos todos um pouco de Deus.
Envoltos num manto de caos.
Gi Stadnicki
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