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Um passo em frente nesta longa escadaria rumo a um sentimento de concretização pessoal. Sou, na minha essência, a mesma... mas visto-me mais de acordo com uma filosofia que é minha, que tomo como minha. Aquela que me autoriza a errar, a arriscar, a ser uma mente aberta, a pagar preços altos pelo que, para mim, faz todo o sentido... momentos de felicidade!

Meu Mundo

"Não sou para todos. Gosto muito do meu mundinho. Ele é cheio de surpresas, palavras soltas e cores misturadas. Às vezes tem um céu azul, outras tempestades. Lá dentro cabem sonhos de todos os tamanhos. Mas não cabe muita gente. Todas as pessoas que estão dentro dele não estão por acaso... São necessárias!" ***Caio F. Abreu

9 de novembro de 2014

Normose...


Lendo uma entrevista do professor Hermógenes, 86 anos, considerado o fundador da ioga no Brasil, ouvi uma palavra inventada por ele que me pareceu muito procedente: ele disse que o ser humano está sofrendo de normose, a doença de ser normal. Todo mundo quer se encaixar num padrão. Só que o padrão propagado não é exatamente fácil de alcançar. O sujeito "normal" é magro, alegre, belo, sociável, e bem-sucedido. Quem não se "normaliza" acaba adoecendo. A angústia de não ser o que os outros esperam de nós gera bulimias, depressões, síndromes do pânico e outras manifestações de não enquadramento. A pergunta a ser feita é: quem espera o que de nós? Quem são esses ditadores de comportamento a quem estamos outorgando tanto poder sobre nossas vidas?




Eles não existem. Nenhum João, Zé ou Ana bate à sua porta exigindo que você seja assim ou assado. Quem nos exige é uma coletividade abstrata que ganha "presença" através de modelos de comportamento amplamente divulgados. Só que não existe lei que obrigue você a ser do mesmo jeito que todos, seja lá quem for todos. Melhor se preocupar em ser você mesmo.


A normose não é brincadeira. Ela estimula a inveja, a auto-depreciação e a ânsia de querer o que não se precisa. Você precisa de quantos pares de sapato? Comparecer em quantas festas por mês? Pesar quantos quilos até o verão chegar?


Não é necessário fazer curso de nada para aprender a se desapegar de exigências fictícias. Um pouco de auto-estima basta. Pense nas pessoas que você mais admira: não são as que seguem todas as regras bovinamente, e sim aquelas que desenvolveram personalidade própria e arcaram com os riscos de viver uma vida a seu modo. Criaram o seu "normal" e jogaram fora a fórmula, não patentearam, não passaram adiante. O normal de cada um tem que ser original. Não adianta querer tomar para si as ilusões e desejos dos outros. É fraude. E uma vida fraudulenta faz sofrer demais.


Eu não sou filiada, seguidora, fiel, ou discípula de nenhuma religião ou crença, mas simpatizo cada vez mais com quem nos ajuda a remover obstáculos mentais e emocionais, e a viver de forma mais íntegra, simples e sincera. Por isso divulgo o alerta: a normose está doutrinando erradamente muitos homens e mulheres que poderiam, se quisessem, ser bem mais autênticos e felizes.


Martha Medeiros

Relaxe!

"As vezes, precisamos largar as mãos da Vida.

Principalmente quando estamos nervosos demais.

Aguardando aquela resposta, aquele resultado

Ou simplesmente aflitos pelo dia que ainda nem chegou.

Relaxe!

A vida sopra o dia em pequenas rajadas de acontecimentos.

Tudo tem o seu momento, o seu tempo de realizar-se.

Seja você aquele que dirige a sua vida,

ainda que sem as mãos,

cheio de emoção,

guiado pela intuição, inspirado pelo coração.

Vibrando aquela alegria quase infantil,

certo de que no final daquela curva, na próxima esquina,

a Felicidade te espera para mais um momento incrível.

Solte as mãos da Vida e descubra que Alguém te guia.

Ainda que você não o veja,

Deus te acompanha e deseja que você descubra o prazer de viver,

na simplicidade do dia que foi feito pra você.

Dia de crescer na paz e na riqueza de ser 'mais você'!"

Paulo Roberto Gaefke
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O caminho para sair da depressão...

Nós temos o poder de reconhecer nossos pensamentos, nossos sentimentos, nossas emoções, nossas percepções.
Nós não temos que suprimi-las.
Mas nós queremos ter o tempo e o espaço para olhar para elas e as reconhecer tais como elas são.
Esta é a prática básica.
Fazer o que for preciso para ficar presente no aqui e no agora.
Muitas vezes o nosso corpo está aqui, mas nossa mente está em outro lugar.
Nossos filhos não sentem que estamos verdadeiramente presentes.


Quando você vai a uma casa e você quer encontrar alguém nela, você pergunta, “há alguém em casa?”.
E se alguém diz “sim”, então você ficará feliz.
Você não quer ir a uma casa onde não tem ninguém.
Muito frequentemente nós não estamos em casa.
Estamos perdidos em nossos pensamentos, nossas preocupações, nossos projetos, nossa ansiedade, nosso medo.
Nós estamos completamente perdidos.
Não estamos lá para ficarmos a par do que está acontecendo.
A prática oferecida a nós pelo Buda não é estar no piloto automático, mas a prática da consciência, da vida consciente.


Se você está deprimido ou se você está com medo de entrar em depressão, é esta a saída.
Se você puder ficar presente, se você puder identificar os tipos de sentimentos e pensamentos que são responsáveis pela sua depressão, você poderá ser livre.
Você sabe que este tipo de pensamento, este tipo de sentimento causará uma recaída, e que a conscientização é o início da cura, da sua liberdade. Você não está com medo.
Se você estiver realmente presente, pode permitir que os materiais difíceis venham para que você possa reconhecê-los.
E você pode fazer algo para convidar os materiais maravilhosos a virem e ficarem com você, para lhe ajudar a processar os materiais que você precisa processar.


O Reino de Deus não é uma ideia.
É uma realidade.
Todas as vezes que estamos conscientes, todas as vezes que estamos concentrados, podemos entrar em contato com o Reino de Deus para nossa transformação e cura.
É claro, o inferno está aqui no momento presente, mas o Reino de Deus também está aqui no momento presente, e nós temos que escolher entre os dois.


Para que possamos destrancar a porta da felicidade, a porta do Reino, a porta da compaixão e amor, precisamos de uma chave.
Esta chave, de acordo com os ensinamentos do Buda, é o triplo treinamento da plena consciência, concentração e insight.
O Reino de Deus é um lugar onde nós podemos cultivar o insight e a compaixão.


Thich Nhat Hahn
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6 de novembro de 2014

Para que serve o homem?


Para que as mulheres procurarão um homem, se agora, nem mesmo para a reprodução eles serão necessários?”

Essa pergunta vem atormentando o jornalista Ruy Castro desde que ele leu que a ciência acaba de descobrir um jeito de produzir espermatozóides a partir das células tronco femininas. Ou seja: uma mulher agora não depende mais de um homem para ser fecundada.

Ruy, que sempre fez um sucesso enorme entre as mulheres, tem medo que agora estas não considerem mais os homens nem mesmo para funcionar como homem-objeto (status a que foram elevados no auge do feminismo, lembram?) E arremata declarando que provavelmente agora os homens serão novamente “atirados na lata do lixo da história”

Ora, ora, Ruyzinho o que é isso? Realmente há tempos deixamos de considerar os homens como potenciais provedores, trocadores de pneus e mesmo parceiros para criar os filhos – uma vez instituída a tal da produção independente.

Porém daí a serem jogados na lata do lixo da história !? Muita calma nessa hora. Quem seria a louca mulher de fazer pouco e descartar um espécime capaz de originar tantos e tão variados prazeres? Sou capaz de lembrar uma lista infinita de utilidades e delícias com que os homens nos presenteiam, que mulher nenhuma seria capaz de reproduzir a contento.

Cafuné por exemplo. Há homens que são verdadeiros mestres nisso: fazem horas e horas de cafuné enquanto assistimos a um filme ou ouvimos música.

Aí há os especialistas em massagem na planta dos pés (pensa que é pouco?) têm a mão firme, sabem exatamente onde fazer mais ou menos pressão – um paraíso.

Outros arrepiam a gente só de encostar a mão. Arrepio daqueles que parece que estamos em uma montanha russa – e isso com um toque macio, levezinho, apenas ligeiramente safado.

E os que beijam então? Estes estão em extinção, mas quando um homem que beija, beija uma mulher que gosta de beijo – uau!

Há homens que sabem falar – estes raríssimos, se você conhecer algum, me avise – e falam coisas lindas, muitas vezes com uma voz baixa, meio rascante, mas com a naturalidade de quem diz bom dia. E deixam a gente de pernas bambas, onde quer que estejamos. Imagine a utilidade de um homem desses! Os que sabem falar, invariavelmente pensam bem, aí não sobra pra mais nenhum.

E o que me diz dos homens que fazem uma mulher rir? De verdade, não aquele risinho para agradar o “parceiro”. Nada se compara a cumplicidade de uma boa risada com um homem que sabe fazer rir. Não tem nada a ver com a sensação de rir com a melhor amiga.

Há homens insubstituíveis na cama. Aqueles craques em encontrar um bom filme começando em meio ao lixo eletrônico oferecido pelos canais de assinatura. E nos fazem companhia noite adentro de mãos dadas depois de um dia exaustivo quando não queremos nada mais do que apenas isso.

Não falei ainda dos homens que nos proporcionam prazeres sexuais inenarráveis. Não pela qualidade da transa em si, mas pela habilidade de, logo depois dela, tratarem-nos como verdadeiras rainhas. E aí nos sentimos saciadas, valorizadas, gostosas e prontas para a vida.

Decididamente caro Ruy, não há o que temer. Mulheres com juízo sempre procurarão e encontrarão homens com talento.

Talvez o mais difícil seja combinar antes dois pré-requisitos realmente essenciais para que o encontro flua melhor: é preciso que a mulher em questão realmente goste de homens e não esteja na dúvida entre a companhia de um deles e ir a academia ou varar a noite trabalhando para atingir metas.

E que, como já dizia Edith Piaf em Paris ou Marina Lima no Rio, é preciso que ela esteja disposta a renunciar algumas coisas pelo prazer de ter um “homem pra chamar de seu”. Mon homme. Como preferir.

Fonte: Vila equilíbrio

5 de novembro de 2014

Trecho do livro "Olhai os lírios do campo"

"Estive pensando muito na fúria com que os homens se atiram à caça do dinheiro. É essa a causa principal dos dramas, das injustiças, da incompreensão da nossa época. Eles esquecem o que têm de mais humano e sacrificam o que a vida lhes oferece de melhor: as relações de criatura para criatura. De que serve construir arranha-céus se não há mais almas humanas para morar neles?

Quero que abras os olhos, Eugênio, que acordes enquanto é tempo. Peço-te que pegues a minha Bíblia que está na estante de livros, perto do rádio, leias apenas o Sermão da Montanha. Não te será difícil achar, pois a página está marcada com urna tira de papel. Os homens deviam ler e meditar esse trecho, principalmente no ponto em que Jesus nos fala dos lírios do campo, que não trabalham nem fiam, e no entanto nem Salomão em toda a sua glória jamais se vestiu como um deles.

Está claro que não devemos tomar as parábolas de Cristo ao pé da letra e ficar deitados à espera de que tudo nos caia do céu. É indispensável trabalhar, pois um mundo de criaturas passivas seria também triste e sem beleza. Precisamos, entretanto, dar um sentido humano às nossas construções. E quando o amor ao dinheiro, ao sucesso, nos estiver deixando cegos, saibamos fazer pausas para olhar os lírios do campo e as aves do céu.

Não penses que estou fazendo o elogio do puro espírito contemplativo e da renúncia, ou que ache que o povo deva viver narcotizado pela esperança da felicidade na "outra vida". Há na terra um grande trabalho a realizar. É tarefa para seres fortes, para corações corajosos. Não podemos cruzar os braços enquanto os aproveitadores sem escrúpulos engendram os monopólios ambiciosos, as guerras e as intrigas cruéis. Temos de fazer-lhes frente.

É indispensável que conquistemos este mundo, não com as armas do ódio e da violência e sim com as do amor e da persuasão. Considera a vida de Jesus. Ele foi antes de tudo um homem de ação e não um puro contemplativo.

Quando falo em conquista, quero dizer a conquista duma situação decente para todas as criaturas humanas, a conquista da paz digna, através do espírito de cooperação.

E quando falo em aceitar a vida não me refiro à aceitação resignada e passiva de todas as desigualdades, malvadezas, absurdos e misérias do mundo. Refiro-me, sim, à aceitação da luta necessária, do sofrimento que essa luta nos trará, das horas amargas a que ela forçosamente nos há de levar."
(carta de Olívia a Eugênio)

Érico Veríssimo
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SEXO+AMOR = AMOR+SEXO???…



Olha , nós seres humanos somos cheios de vontade de entender o que se passa em nossas cabeças, quando o assunto é: “relacionamentos SENTIMENTAIS” , o problema do amor é que dura muito, já o sexo dura pouco. Amor busca uma certa ‘grandeza’. O sexo é mais embaixo. O perigo do sexo é que você pode se apaixonar. O perigo do amor é virar amizade. Com camisinha, há ‘sexo seguro’, mas não há camisinha para o amor.

O amor sonha com a pureza. Sexo precisa do pecado. Amor é a lei. Sexo é a transgressão. Amor é o sonho dos solteiros. Sexo, o sonho dos casados…

Amor precisa do medo, do desassossego. Sexo precisa da novidade, da surpresa. O grande amor só se sente na perda. O grande sexo sente-se na tomada de poder. Amor é de direita. Sexo, de esquerda – ou não, dependendo do momento político. Atualmente, sexo é de direita. Nos anos 60, era o contrário. Sexo era revolucionário e o amor era careta…e lá vamos nós sem entender nada dessa vida…


Fonte- Obvius
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Sobre a ansiedade de cada dia –

Não sei ficar parada, com a cabeça em algum lugar, pensando em como seria a minha vida. É claro que sonhar é bom, mas não tenho paciência para ficar vendo a coisa acontecer, prefiro tomar uma atitude e ver se dá certo. E se não dá vou tentando, porque o que é nosso uma hora chega. Mesmo que perca a hora ou passe do ponto.

Sou daquelas que paga para ver. E o que vejo nem sempre é bom, mas dou um jeito de embelezar as coisas. Acho que nós fazemos o nosso mundo. Na verdade, fazemos tudo: nosso trabalho, nossos amigos, nosso amor, nossa paixão por pessoas e coisas. Nós é que decidimos como queremos viver nossos relacionamentos. Nós é que estabelecemos, secretamente ou não, o que aceitamos. Você vive uma vida conturbada porque de uma forma ou de outra atrai isso. Por isso, é sempre bom decidir e colocar dentro da cabeça o que não queremos de forma alguma. É, eu sei que nem tudo sai como o esperado, tem coisa que foge das nossas mãos. Mas acho que o que nos pertence chega. Uma hora é claro que chega.

Tenho a mania de querer tudo para ontem, de ficar gastando energia e pensamento em coisas que nem sempre posso modificar. Estou trabalhando essas pequenas questões, tentando não ser tão apressadinha com resultados, retornos, decisões. Nem tudo acontece na hora em que achamos que deveria acontecer. E é isso que eu tento me dizer: calma, calma, a vida tem o seu tempo.

Talvez eu seja muito otimista, sei lá. Mas prefiro viver achando que tudo vai ser sempre melhor do que ficar com a cara amarrada perdendo o melhor da festa. E o melhor é o que acontece justamente hoje. É que nem uma dieta: tem gente que só quer ver os quilos diminuírem ao subir na balança. Essas pessoas esquecem de apreciar o passo a passo, a trajetória, cada pequena conquista. O resultado não é o mais importante, o que vale é mudar a postura em relação ao alimento, é modificar esse relacionamento. Não adianta nada chegar no peso ideal e voltar a comer desesperadamente, pois você vai engordar tudo de novo (e talvez até um pouco mais). Comer é bom, sim, mas é apenas uma coisa que fazemos na vida. Não é a nossa vida. Essa é a grande diferença. Não dá para focar apenas no destino, a gente precisa apreciar a paisagem que vai passando pouco a pouco pela nossa janela. Essas são as coisas simples da vida.

(Por isso, ao invés de correr contra o relógio eu vivo agora de uma forma mais leve. Acredite, isso é libertador.)

Clarissa Corrêa



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4 de novembro de 2014

Expectativas : Saiba como lidar com as suas!



A vida não é feita de expectativas, é feita de escolhas!

Expectativas são esperas ansiosas e produzem um efeito danoso em nossas vidas quando excedem os padrões da realidade.

É da natureza humana gerar expectativas com relação às coisas, o problema é que nossa imaginação é muito fértil e nossos desejos excedem nossa compreensão da realidade. Nestas condições criamos expectativas com pouca ou nenhuma chance de acontecerem e caminhamos rumo à decepção e a frustração.

Achamos que os outros nos decepcionam quando, na verdade, na maioria das vezes fomos nós quem criamos expectativas irreais sobre eles e suas atitudes.
A solução para essas questões que sempre causam sofrimento e desilusões passa pelas seguintes reflexões:

1ª) Precisamos compreender que nossas expectativas são formadas a partir de nossos desejos e fantasias e, não possuem, muitas vezes, nenhuma relação com a realidade.

2ª) Nossas expectativas estão ligadas à nossa imaginação e por isso podem assumir proporções muito difíceis de serem atendidas.

3ª) As expectativas são nossas, mas podem depender de ação de outras pessoas e acontecimentos para se concretizarem, portanto estamos esperando por algo sobre o qual não temos controle efetivo.

4ª) Expectativas estão associadas à imaginação, sentimentos, emoções e experiências anteriores.

5ª) Expectativas sofrem a ação da nossa ansiedade e dos outros aspectos psicológicos que compõe a nossa personalidade.

Assim, como em tudo na vida, também precisamos aprender a lidar com nossas expectativas e introduzir a razão como mediadora entre elas e a realidade.
Às vezes, você espera que alguém ligue para você e a pessoa não liga… Quanto maiores forem as expectativas de receber a ligação, maior será o sofrimento e a decepção de não a ter recebido. Não percebemos nitidamente, mas nos sentimos feridos, afinal a pessoa “devia” ter ligado e não ligou. Pronto. Esse “ferimento emocional”, que se originou em função de nossas expectativas não atendidas, será suficiente para que nossa imaginação agigante as consequências ao criar as “razões“ pelas quais a pessoa não ligou, tais como: ela não me dá a atenção que eu mereço; ela só me procura quando convém; ela deve estar se divertindo com outras pessoas; ela está me enganando; ela não tem por mim a mesma consideração e sentimento que eu tenho por ela, etc.

Ora, todas estas “razões” são meras suposições da nossa imaginação ampliadas pela ansiedade e por frustrações e comparações com situações anteriores.
A pessoa pode não ter ligado por razões concretas e justificáveis as quais poderíamos facilmente compreender em uma conversa franca com ela. Julgamos baseados em suposições, e suposições são apenas probabilidades manipuladas pela nossa imaginação.

Quanto maiores forem as suas expectativas diante de qualquer situação na vida, maiores serão suas chances de se decepcionar. Quando não estamos esperando nada, achamos tudo o que acontece maravilhoso. Quando esperamos pouco, o que acontece facilmente atende ou supera as nossas expectativas, mas quando esperamos muito…

Esperar muito é depositar nas mãos de outras pessoas e acontecimentos a responsabilidade de fazer seus desejos acontecerem. É uma perigosa ilusão.
Procure dividir os aspectos de sua vida em dois grandes grupos: as coisas que você espera que aconteçam e depende determinantemente de você e as coisas que você espera que aconteça, mas dependem muito mais de outras pessoas e acontecimentos que da sua ação.

Observe que você só pode agir sobre as coisas que dependem determinantemente de você. Somente sobre elas você possui controle. As coisas que dependem de outras pessoas e acontecimentos estão fora do seu controle, você pode até influenciá-las de alguma maneira, mas não pode controlá-las.

Utilize a sabedoria para não gerar expectativas muito elevadas para as coisas que não dependem diretamente de você e de suas atitudes. Elas dependem de outras pessoas que não pensam como você pensa, não agirão como você agiria e não sentem as coisas exatamente como você sente.

Concentre-se em alterar as coisas que você pode e em buscar compreender as que estão nas mãos dos outros.

Deixar a vida ser dirigida por nossas expectativas é como dirigir em alta velocidade de olhos vendados. Abra os olhos da razão, use o coração para amar a vida e as pessoas e a razão para conhecê-las, compreendê-las e aceitá-las.

Uma vida baseada em expectativas é irreal e muito perigosa. Faça as pazes com a realidade e aprenda a ajustar suas expectativas dentro de um padrão lúcido e flexível.

Nem a vida nem as pessoas são como nós gostaríamos que fossem, são como são. Nem mesmo nós somos como gostaríamos de ser…

Um alerta importante: Antes de tentar se tornar quem você gostaria de ser, observe se suas expectativas com relação a si mesmo não estão equivocadas, talvez você esteja melhor assim…

A vida é feita de escolhas, mas é impactada por nossas expectativas.

Texto de Carlos HilsdorfA vida não é feita de expectativas, é feita de escolhas!

Expectativas são esperas ansiosas e produzem um efeito danoso em nossas vidas quando excedem os padrões da realidade.

É da natureza humana gerar expectativas com relação às coisas, o problema é que nossa imaginação é muito fértil e nossos desejos excedem nossa compreensão da realidade. Nestas condições criamos expectativas com pouca ou nenhuma chance de acontecerem e caminhamos rumo à decepção e a frustração.

Achamos que os outros nos decepcionam quando, na verdade, na maioria das vezes fomos nós quem criamos expectativas irreais sobre eles e suas atitudes.
A solução para essas questões que sempre causam sofrimento e desilusões passa pelas seguintes reflexões:

1ª) Precisamos compreender que nossas expectativas são formadas a partir de nossos desejos e fantasias e, não possuem, muitas vezes, nenhuma relação com a realidade.

2ª) Nossas expectativas estão ligadas à nossa imaginação e por isso podem assumir proporções muito difíceis de serem atendidas.

3ª) As expectativas são nossas, mas podem depender de ação de outras pessoas e acontecimentos para se concretizarem, portanto estamos esperando por algo sobre o qual não temos controle efetivo.

4ª) Expectativas estão associadas à imaginação, sentimentos, emoções e experiências anteriores.

5ª) Expectativas sofrem a ação da nossa ansiedade e dos outros aspectos psicológicos que compõe a nossa personalidade.

Assim, como em tudo na vida, também precisamos aprender a lidar com nossas expectativas e introduzir a razão como mediadora entre elas e a realidade.
Às vezes, você espera que alguém ligue para você e a pessoa não liga… Quanto maiores forem as expectativas de receber a ligação, maior será o sofrimento e a decepção de não a ter recebido. Não percebemos nitidamente, mas nos sentimos feridos, afinal a pessoa “devia” ter ligado e não ligou. Pronto. Esse “ferimento emocional”, que se originou em função de nossas expectativas não atendidas, será suficiente para que nossa imaginação agigante as consequências ao criar as “razões“ pelas quais a pessoa não ligou, tais como: ela não me dá a atenção que eu mereço; ela só me procura quando convém; ela deve estar se divertindo com outras pessoas; ela está me enganando; ela não tem por mim a mesma consideração e sentimento que eu tenho por ela, etc.

Ora, todas estas “razões” são meras suposições da nossa imaginação ampliadas pela ansiedade e por frustrações e comparações com situações anteriores.
A pessoa pode não ter ligado por razões concretas e justificáveis as quais poderíamos facilmente compreender em uma conversa franca com ela. Julgamos baseados em suposições, e suposições são apenas probabilidades manipuladas pela nossa imaginação.

Quanto maiores forem as suas expectativas diante de qualquer situação na vida, maiores serão suas chances de se decepcionar. Quando não estamos esperando nada, achamos tudo o que acontece maravilhoso. Quando esperamos pouco, o que acontece facilmente atende ou supera as nossas expectativas, mas quando esperamos muito…

Esperar muito é depositar nas mãos de outras pessoas e acontecimentos a responsabilidade de fazer seus desejos acontecerem. É uma perigosa ilusão.
Procure dividir os aspectos de sua vida em dois grandes grupos: as coisas que você espera que aconteçam e depende determinantemente de você e as coisas que você espera que aconteça, mas dependem muito mais de outras pessoas e acontecimentos que da sua ação.

Observe que você só pode agir sobre as coisas que dependem determinantemente de você. Somente sobre elas você possui controle. As coisas que dependem de outras pessoas e acontecimentos estão fora do seu controle, você pode até influenciá-las de alguma maneira, mas não pode controlá-las.

Utilize a sabedoria para não gerar expectativas muito elevadas para as coisas que não dependem diretamente de você e de suas atitudes. Elas dependem de outras pessoas que não pensam como você pensa, não agirão como você agiria e não sentem as coisas exatamente como você sente.

Concentre-se em alterar as coisas que você pode e em buscar compreender as que estão nas mãos dos outros.

Deixar a vida ser dirigida por nossas expectativas é como dirigir em alta velocidade de olhos vendados. Abra os olhos da razão, use o coração para amar a vida e as pessoas e a razão para conhecê-las, compreendê-las e aceitá-las.

Uma vida baseada em expectativas é irreal e muito perigosa. Faça as pazes com a realidade e aprenda a ajustar suas expectativas dentro de um padrão lúcido e flexível.

Nem a vida nem as pessoas são como nós gostaríamos que fossem, são como são. Nem mesmo nós somos como gostaríamos de ser…

Um alerta importante: Antes de tentar se tornar quem você gostaria de ser, observe se suas expectativas com relação a si mesmo não estão equivocadas, talvez você esteja melhor assim…

A vida é feita de escolhas, mas é impactada por nossas expectativas.

Texto de Carlos Hilsdorf